Use brincadeiras antigas para as crianças praticarem atividade física

Brincadeiras antigas

A vida de hoje realmente conspira a favor do sofá. Todos têm acesso à internet que, por sua vez, traz até as nossas mãos aquilo que desejarmos, o trânsito limita os deslocamentos, a violência urbana impede que as crianças brinquem na rua, os videogames são atraentes. Com tantos empecilhos, o que fazer então? Sentar no mesmo sofá e cruzar os braços? Claro que não. A molecada só vai se movimentar se os pais se mexerem para ajudá-los. Por isso, preparamos algumas sugestões de brincadeiras, para serem feitas juntamente com as crianças e os adolescentes, cujo objetivo é colocá-los em ação. Cada uma delas queima cerca de 150 calorias por hora. Então, vamos brincar?

Bets

As crianças são divididas em dois grupos, por isso é preciso, no mínimo, quatro pessoas para brincar. Cada grupo tem que proteger a sua base, representada por uma garrafa cheia d’água. O time adversário joga uma bola tentando derrubar a garrafa, que deve ser defendida por um taco (ou cabo de vassoura). Melhor para crianças maiores, acima dos 8 anos.

Queimada

Vamos brincar de queimada? Primeiro, os jogadores devem ser divididos em duas equipes – cada uma ocupa metade da quadra. Neste jogo, a bola é usada para atingir membros do time rival. Se eles conseguem agarrá-la, estão salvos. Se forem queimados (quando a bola tocar alguma parte do corpo deles e cair no chão), vão para o fundo do campo adversário, chamado morto ou cemitério. Vence o time que eliminar todos os participantes da equipe concorrente. É recomendada para quem tem mais de 8 anos.

Amarelinha

A graça está em inventar traçados novos para que os pequenos treinem a movimentação, mas Joga, pula e agacha! Para brincar de amarelinha é preciso desenhar no chão um caminho dividido em casas numeradas. Após jogar uma pedrinha em uma casa – em que não poderá pisar -, a criança vai pulando com um pé só até o fim do trajeto. Ao chegar, deve retornar, apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segunda casa e depois nas seguintes até passar por todas. O participante não pode pisar, perder o equilíbrio ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora da risca. Se isso acontecer, ele perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro. Crianças acima de 3 anos vão amar!

Pique-corrente

É uma variação do pega-pega na qual quem for pego dá a mão para o pegador e eles vão juntos à caça da próxima vítima. Indicado já a partir dos 2 anos.

Peteca

Neste jogo, use as mãos como se elas fossem raquete e a peteca como bola. o divertido é que pode ser jogado por várias pessoas juntas, numa roda. É recomendado para crianças acima dos 5 anos, que já possuem uma coordenação motora desenvolvida.

Cabo de guerra

Um lenço colorido é amarrado bem no meio de uma corda e a meninada forma duas turmas. Cada uma fica numa ponta da corda e puxa com força. Ganha o grupo que conseguir deslocar mais o lenço. Muito bom a partir dos 6 anos de idade.

Pula corda

“Com quem você pretende se casar?” Você já pulou corda cantando esta música? A brincadeira funciona mais ou menos assim: duas crianças batem a corda bem próxima ao chão, enquanto as outras pulam. Os saltos devem seguir uma sequência determinada e mudam de acordo os comandos de voz indicados na cantiga. A altura da corda vai aumentando aos poucos. A brincadeira termina quando resta apenas um participante capaz de pular a corda àquela altura.

Pique-bandeira

A brincadeira é assim: as crianças são divididas em dois times de três a sete participantes. Cada grupo fica com um lado da quadra. Na linha de fundo do campo de cada grupo fica a bandeirinha do time. O objetivo do jogo é roubar a bandeira do adversário e proteger a sua, tudo isso atravessando os campos correndo. Se algum participante for pego, ele precisará ficar paralisado no lugar. O time que resgatar a bandeira primeiro é o grande vencedor!

Pular elástico

A brincadeira de elástico vai ficando mais difícil conforme sobe a altura dele, que começa nos calcanhares e vai até o pescoço. O ideal é que duas crianças fiquem aproximadamente 2 metros afastados uma da outra, enquanto a outra se posiciona no centro do elástico para fazer todos os movimentos da cantiga. É megadivertido! Pode pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e depois com o outro. Se errar, o participante troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico.

Esconde-esconde

Esta brincadeira é fácil! Uma criança deve ser eleita como pegadora. As demais precisam correr para de esconder e fugir dela. Quem for apanhado assume a posição de pegador. Os participantes podem, também, escolher um pique, local designado pelo grupo como neutro, onde se fica a salvo.

Bolinha de gude

Para brincar de bolinhas de gude, primeiro, cava-se um buraquinho, conhecido como poça. Ao acertar a bolinha dentro do buraco, o participante ganha o direito de lançar sua bolinha contra as dos adversários. As bolinhas atingidas são conquistadas. Se errar, a vez passa para o próximo. O jogo acaba quando um participante conseguir ganhar todas as bolinhas.

Cinco-marias

As “marias” são saquinhos de pano cheios de areia. O objetivo deste jogo é pegá-las do chão, jogando cada uma delas para o alto sem soltar as anteriores, em sequências cada vez mais difíceis. Quem erra perde a vez e depois retoma de onde parou. Ganha quem avançar mais fases.

Passa anel

Uma criança fica com o anel, enquanto as outras do grupo se sentam uma ao lado da outra com os braços apoiados no colo e com a palma das mãos unidas. A “escolhida” segura o anel entre a palma das mãos e passa as mãos pelas mãos dos amiguinhos. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para um dos participantes: “Com quem está o anel?”. Se ele acertar, será o próximo a passar. Se errar, quem recebeu o anel é que passará.

Adoleta

“A-do-le-tá, Le-pe-ti pe-ti-pe-tá, Le café com chocolá. A-do-le-tá…” Há inúmeras brincadeiras feitas com as mãos, cada uma com músicas e movimentos específicos, como adoleta e babalu, mas no geral todas são bem parecidas. Primeiro, começa-se batendo as palmas e fazendo os gestos devagar. Com cuidado, todos vão aumentando a velocidade para não errar.


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